quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Amália/**Povo que lavas no Rio**/

3 comentários:

  1. Podem despojar-me dos bens materiais, até que não venha a ter... Estão-me despojando!
    Podem-me cortar meu ganha pão... até mesmo roubar parte da minha reforma!
    Podem doar-me as tábuas de meu caixão... não tenho nada a perder!
    Ao povo que já lava em sujos rios, dedico minha paixão!
    A eles (povo) posso sacrificar minha vida, em nome da Revolução!
    Homenagem a todos os meus companheiros de luta pelos Ideais de Abril... também a quem tornou este pequeno texto possivel.....

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  2. Tenho acompanhado as suas publicações musicais.Excelente selecção que já quis comentar....faltou algum tempo mas,esta não podia deixar passar.Esta voz imortal cantando tão belo poema faz-me sentir sempre um "calafrio" de emoção....Falar do" povo que lava no rio e talha com o seu machado as tábuas do meu caixão...." é falar,sobretudo, de gente sofredora mas de gente lutadora sempre,É bom que certos senhores não o esqueça....Hoje o "calafrio foi duplo porque as palavras que o meu amigo aqui escreve quase ultrapassam este poema cantado,se é que não o fazem mesmo.Palavras que se lêem sentidas e muito a propósito.Continue Giloca porque eu também continuarei a vir aqui ouvir e comentar.Obrigada.

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  3. Alguém que escreve e publica uma Obra, tem Valor quando vem de Dentro...
    Ela tem mais Valor quando é Sentida na Garra, na Espinha, na Mente!
    Mais ainda quando, mais que um, seguem a Corrente movida como pelo Vento...
    Vento que no Abril tardio abriu uma Frente...
    Maldição de Décadas Desgovernadas, com frentes Mascaradas...
    Olhai tais energúmenos amacacados... vejo na Arena Taureados/Toureadas...
    Ali-Babá teria inveja, da cumensidade das Obras, Feitos, Roubos Alheiados...
    Nem as machadadas safarão das tábuas do Caixão esses esfomeados desgraçados...
    Os Fados ou Guitarradas, esses continuarão
    em que Sinos Toquem a Alvorada da Revolução.
    Agradecido anónimo, comente, porque comentar é alimentar!

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